O objetivo: alcançar o harvester, estacionado a uma inclinação de 40% (na realidade, pendurado lá no alto do morro por um cabo de aço amarrado a um toco). Em seguida, coletar os dados da máquina com um pendrive, voltando ao ponto de partida.
Atentem para:
1) Equipamentos necessários para essa prática esportiva: botina de couro grosso, perneira antimordida de cobra (já me foi útil, acreditem, felizmente não dessa vez. Quem disse que o esporte não era radical?), colete reflexivo e capacete.
2) A pista de obstáculos: toras de madeira de eucalipto estrategicamente dispostas, recém colhidas e descascadas, de maneira a propiciarem o escorregamento perfeito até a estrada lá embaixo. Claro que as toras também tendem a rolar morro abaixo.
Etapa 2: escalada da máquina.
Metade da prova: agora é só coletar os dados e voltar.
Isso depois de dirigir esse golzinho queixo duro por uns 300 km ida e volta, uns 80 de estrada de terra.
Quem quiser me acompanhar na próxima...
Por fim, uma curiosidade: a máquina rebocando a si mesma (enrolando o cabo) e subindo o morro sozinha. Isso só se vê no Brasil, é invenção do povo da Fibria esse tipo de máquina trabalhar pendurada...
2 comentários:
E Mauraum... ta trabalhando na área de novo?!!! Já passei por isso anos atrás, copiando os arquivos drf das máquinas no pen-drive para desenvolver um importador... tá funcionando até hoje aqui na Lwarcel.
Oi Rafa, que bom ter notícias suas!
Na realidade eu nunca abandonei a área florestal.
No caso específico eu tô dando uma consultoria para uma empresa que mexe com monitoramento veicular, principalmente para construção pesada e usinas de álcool.
Esse cliente já coleta dados com o pendrive, o que a gente tá fazendo é coletar os dados via celular, comunicando com a máquina via bluetooth e colocando os dados no banco direto, inclusive dados de volume das árvores.
Eu fui lá pegar uns dados numa máquina que ainda não tem o sistema instalado.
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